Maior desafio: a luta em defesa do piso salarial



Educação e desenvolvimento precisam ser prioridades de forma concreta

Tecendo a manhã
João Cabral de Melo Neto

Um galo sozinho não tece uma manhã:
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro; de um outro galo
que apanhe o grito que um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que amanha, desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.
E se encorpando em tela, entre todos,
se erguendo tenda, onde entrem todos,
se entretendo para todos, no toldo
(a manhã), que plana livre de armação.
A manhã, toldo de um tecido tão aéreo
que, tecido, ele eleva por si: luz do balão.


domingo, 15 de março de 2009

GREVISTAS DEBATEM PRIVATIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO




Os trabalhadores em educação em greve realizaram neste 13 /03 um rico debate sobre a privatização da educação. Ressaltaram que as políticas do Banco Mundial e as políticas educacionais locais contribuem para a privatização da educação.


É importante valorizar espaços de debate democrático no qual todos e todas tem oportunidade de expor opiniões e concepções. A ausência de espaços democráticos contribui para a despolitização dos trabalhadores dificultando o avanço das lutas.


É necessário elevar o nível da luta salarial para a luta de mudanças da política educacional e econômica. A batalha pela implementação do piso salarial é limitada, visto que a lei permite a proporcionalidade de acordo com a carga horária. O valor do piso de 20 horas é R$ 475,00. A luta radical deve ser pela reforma daeducação com aumento do investimento de 10% do PIB em educação.



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