Maior desafio: a luta em defesa do piso salarial



Educação e desenvolvimento precisam ser prioridades de forma concreta

Tecendo a manhã
João Cabral de Melo Neto

Um galo sozinho não tece uma manhã:
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro; de um outro galo
que apanhe o grito que um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que amanha, desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.
E se encorpando em tela, entre todos,
se erguendo tenda, onde entrem todos,
se entretendo para todos, no toldo
(a manhã), que plana livre de armação.
A manhã, toldo de um tecido tão aéreo
que, tecido, ele eleva por si: luz do balão.


quinta-feira, 30 de abril de 2009

Centrais se unem no 1º de maio

A Nova Central, Conlutas, Intersindical e CTB, realizam 1º de maio unificado com o MST e outras entidades representativas dos movimentos populares.

A programação está prevista para a Zona Norte com concentração às 8 horas no Hospital Santa Catarina e mais tarde ato político cultural ao lado do Nordestão.

A luta pela redução da jornada de trabalho marcou os embates históricos do 1º de maio no mundo inteiro.

Os trabalhadores em educação lutam no Brasil por um Piso Salarial digno. O valor do Piso Salarial aprovado no Congresso Nacional é vinculado à jornada de 40 horas semanais, o que rebaixa o Piso das jornadas de 30 e 20 horas para pouco mais do salário mínimo. O Piso de 20 horas é R$ 475,00 e 30 horas R$ 712,00.

Essa política salarial adotada mantém o rebaixamento salarial e a desvalorização dos profissionais da educação.

Mais uma vez na história a redução da jornada de trabalho é uma reivindicação central na luta dos trabalhadores.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Abgail Pereira: um 1º de Maio histórico para a CTB

Ao consagrar a data de 1º de Maio como o Dia Internacional dos Trabalhadores, a história resgatou o reconhecimento público à luta dos cinco mártires de Chicago, que tombaram com heroísmo defendendo a redução da jornada de trabalho e a dignidade dos operários, na greve geral de 1886.

Por Abgail Pereira *, no Portal CTB


Pelos ideais de liberdade, justiça e igualdade social defendidos pelas lideranças do movimento, o seu exemplo seguiu e segue vivo, atravessando mais de um século. Em todo o mundo, sob as mais diversas condições políticas, nas democracias ou nos regimes arbitrários, esse dia é uma referência de luta dos trabalhadores e trabalhadoras e é também um momento especial de confraternização da classe entre si.

Nesse importante momento que estamos vivendo em nosso país, a CTB sente-se honrada em fazer parte dessa confraternização. Legalmente constituída, estruturada e atuante à frente dos grandes movimentos da atualidade, nossa central já se consolida como uma referência na defesa dos direitos presentes e futuros da classe trabalhadora e em busca de sua emancipação política e social. Legalidade, diga-se de passagem, conquistada duramente no bojo dos movimentos pela democracia e pela liberdade e autonomia do movimento sindical.

Esse orgulho pela consolidação da central deve ir para as ruas, para as comemorações do 1º de Maio, com as nossas bandeiras de luta, fundamentando-se na busca da maior unidade política e de ação possível com as outras centrais e com o conjunto do movimento sindical.

As mulheres trabalhadoras fizeram parte dessas conquistas e hoje estão cada vez mais presente nas mobilizações, que crescem em todo o país para impedir a precarização das relações de trabalho.

Nesse contexto, a participação das mulheres trabalhadoras nas atividades do Dia 1º de Maio deve se dar com visibilidade, tanto na propaganda como na ação prática, de forma a contribuir para o êxito das mobilizações do movimento sindical, deixando a marca de gênero por onde passarem: nossas cores, nossa logomarca, nossos ideais comuns e específicos, particularmente a defesa da igualdade e o combate a toda forma de opressão.

Em defesa do Emprego, dos Direitos Sociais e da Igualdade

Para nós, trabalhadoras, o 1º de Maio se reveste de grande importância, pelo enfrentamento dos efeitos da crise, combatendo as demissões e a flexibilização de direitos, mas também pela denúncia do caráter estrutural dessa crise de produção capitalista.

A luta em defesa do emprego, dos direitos sociais e do crescimento econômico com valorização do trabalho, alia-se às reivindicações específicas de gênero. Nesse contexto, às mulheres é fundamental a defesa da Ratificação da Convenção 158 da OIT, para reprimir a demissão imotivada, visto que são as trabalhadoras as que mais sofrem os efeitos do desemprego. Também é preciso continuar o combate à discriminação, destacando a importância da igualdade de salários e de oportunidades, bem como ampliar o alcance das medidas propositivas, como a licença maternidade de 180 dias para todas as trabalhadoras urbanas e rurais e as políticas públicas relacionadas à inserção feminina no mercado de trabalho, entre elas as escolas infantis (creches) e a escola de turno integral.

Mulheres pelo fim do Fator Previdenciário

Em igual medida de importância para as mulheres está a luta pelo fim do fator previdenciário, pois são as que mais perdem com esse espúrio dispositivo. Além de retardar o início da aposentadoria, o fator previdenciário é responsável pela redução de até 40% no cálculo dos valores do benefício, dada a expectativa de vida média das mulheres. Outra questão relevante, nesse momento de crise, é o fato inegável de que a extinção do fator representa a possibilidade imediata de aposentadoria para milhares de trabalhadores, minimizando a questão do desemprego. Por isso, a CTB é contrária a qualquer proposta de reforma que mantenha o fator previdenciário.

Os desdobramentos da crise econômica demonstram que o capital, mais uma vez, repassa para os trabalhadores o pagamento da conta: desemprego, flexibilização de salários e corte de benefícios, são os únicos remédios que os patrões receitam.

A história da classe trabalhadora, onde o 1º de Maio é uma das grandes referências, demonstra a importância da resistência organizada daqueles que produzem as riquezas para mudar esse conceito de exploração e opressão.

A Secretaria da Mulher da CTB conclama aos trabalhadores e trabalhadoras à mobilização com ampla unidade do movimento sindical e popular, para enfrentar a crise e exigir medidas que garantam o emprego e os direitos sociais, bem como para avançar na luta pelo fim da exploração capitalista.

Viva o 1º de Maio e a memória das lutas dos trabalhadores e trabalhadoras! Saudações Classistas!

* Abgail Pereira é secretária da Mulher da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)

Altamiro Borges: a marca classista do 1º de Maio

As corajosas e veementes palavras de quatro líderes do jovem movimento operário dos Estados Unidos, proferidas pouco após ouvirem a sentença do juiz condenando-os à morte, estão na origem ao 1º de Maio, o Dia Internacional dos Trabalhadores. Leia artigo de Altamiro Borges.
A marca classista do 1º de Maio

Por Altamiro Borges, em seu blog

“Se acreditais que enforcando-nos podeis conter o movimento operário, esse movimento constante em que se agitam milhões de homens que vivem na miséria, os escravos do salário; se esperais salvar-vos e acreditais que o conseguireis, enforcai-nos! Então vos encontrarei sobre um vulcão, e daqui e de lá, e de baixo e ao lado, de todas as partes surgirá a revolução. É um fogo subterrâneo que mina tudo”. Augusto Spies, 31 anos, diretor do jornal Diário dos Trabalhadores.

“Se tenho que ser enforcado por professar minhas idéias, por meu amor à liberdade, à igualdade e à fraternidade, então nada tenho a objetar. Se a morte é a pena correspondente à nossa ardente paixão pela redenção da espécie humana, então digo bem alto: minha vida está à disposição. Se acreditais que com esse bárbaro veredicto aniquilais nossas idéias, estais muito enganados, pois elas são imortais''. Adolf Fischer, 30 anos, jornalista.

“Em que consiste meu crime? Em ter trabalhado para a implantação de um sistema social no qual seja impossível o fato de que enquanto uns, os donos das máquinas, amontoam milhões, outros caem na degradação e na miséria. Assim como a água e o ar são para todos, também a terra e as invenções dos homens de ciência devem ser utilizadas em benefício de todos. Vossas leis se opõem às leis da natureza e utilizando-as roubais às massas o direito à vida, à liberdade e ao bem-estar”. George Engel, 50 anos, tipógrafo.

“Acreditais que quando nossos cadáveres tenham sido jogados na fossa tudo terá se acabado? Acreditais que a guerra social se acabará estrangulando-nos barbaramente. Pois estais muito enganados. Sobre o vosso veredicto cairá o do povo americano e do povo de todo o mundo, para demonstrar vossa injustiça e as injustiças sociais que nos levam ao cadafalso”. Albert Parsons lutou na guerra da secessão nos EUA.

As corajosas e veementes palavras destes quatro líderes do jovem movimento operário dos EUA foram proferidas em 20 de agosto de 1886, pouco após ouvirem a sentença do juiz condenando-os à morte. Elas estão na origem ao 1º de Maio, o Dia Internacional dos Trabalhadores.

Na atual fase da luta de classes, em que muitos aderiram à ordem burguesa e perderam a perspectiva do socialismo, vale registrar este marco histórico e reverenciar a postura classista destes heróis do proletariado. A sua saga serve de referência aos que lutam pela superação da barbárie capitalista.

A origem do 1º de Maio está vinculada à luta pela redução da jornada de trabalho, bandeira que mantém sua atualidade estratégica. Em meados do século 19, a jornada média nos EUA era de 15 horas diárias. Contra este abuso, a classe operária, que se robustecia com o acelerado avanço do capitalismo no país, passou a liderar vários protestos. Em 1827, os carpinteiros da Filadélfia realizaram a primeira greve com esta bandeira. Em 1832, ocorre um forte movimento em Boston que serviu de alerta à burguesia. Já em 1840, o governo aprova o primeiro projeto de redução da jornada para os funcionários públicos.

Greve geral pela redução da jornada

Esta vitória parcial impulsionou ainda mais esta luta. A partir de 1850, surgem as vibrantes Ligas das Oito Horas, comandando a campanha em todo o país e obtendo outras conquistas localizadas. Em 1884, a Federação dos Grêmios e Uniões Organizadas dos EUA e Canadá, futura Federação Americana do Trabalho (AFL), convoca uma greve nacional para exigir a redução para todos os assalariados, “sem distinção de sexo, ofício ou idade”'. A data escolhida foi 1º de Maio de 1886 - maio era o mês da maioria das renovações dos contratos coletivos de trabalho nos EUA.

A greve geral superou as expectativas, confirmando que esta bandeira já havia sido incorporada pelo proletariado. Segundo relato de Camilo Taufic, no livro Crônica do 1º de Maio, mais de 5 mil fábricas foram paralisadas e cerca de 340 mil operários saíram às ruas para exigir a redução. Muitas empresas, sentindo a força do movimento, cederam: 125 mil assalariados obtiveram este direito no mesmo dia 1º de Maio; no mês seguinte, outros 200 mil foram beneficiados; e antes do final do ano, cerca de 1 milhão de trabalhadores já gozavam do direito às oito horas.

“Chumbo contra os grevistas”, prega a imprensa

Mas a batalha não foi fácil. Em muitas locais, a burguesia formou milícias armadas, compostas por marginais e ex-presidiários. O bando dos “'Irmãos Pinkerton” ficou famoso pelos métodos truculentos utilizados contra os grevistas. O governo federal acionou o Exército para reprimir os operários. Já a imprensa burguesa atiçou o confronto. Num editorial, o jornal Chicago Tribune esbravejou: “O chumbo é a melhor alimentação para os grevistas. A prisão e o trabalho forçado são a única solução possível para a questão social. É de se esperar que o seu uso se estenda”.

A polarização social atingiu seu ápice em Chicago, um dos pólos industriais mais dinâmicos do nascente capitalismo nos EUA. A greve, iniciada em 1º de Maio, conseguiu a adesão da quase totalidade das fábricas. Diante da intransigência patronal, ela prosseguiu nos dias seguintes. Em 4 de maio, durante um protesto dos grevistas na Praça Haymarket, uma bomba explodiu e matou um policial. O conflito explodiu. No total, 38 operários foram mortos e 115 ficaram feridos.

Os oito mártires de Chicago

Apesar da origem da bomba nunca ter sido esclarecida, o governo decretou estado de sítio em Chicago, fixando toque de recolher e ocupando militarmente os bairros operários; os sindicatos foram fechados e mais de 300 líderes grevistas foram presos e torturados nos interrogatórios. Como desdobramento desta onda de terror, oito líderes do movimento — o jornalista Auguste Spies, do Diário dos Trabalhadores, e os sindicalistas Adolf Fisher, George Engel, Albert Parsons, Louis Lingg, Samuel Fielden, Michael Schwab e Oscar Neebe — foram detidos e levados a julgamento. Eles entrariam para a história como “Os Oito Mártires de Chicago”.

O julgamento foi uma das maiores farsas judiciais da história dos EUA. O seu único objetivo foi condenar o movimento grevista e as lideranças anarquistas, que dirigiram o protesto. Nada se comprovou sobre os responsáveis pela bomba ou pela morte do policial. O juiz Joseph Gary, nomeado para conduzir o Tribunal Especial, fez questão de explicitar sua tese de que a bomba fazia parte de um complô mundial contra os EUA. Iniciado em 17 de maio, o tribunal teve os 12 jurados selecionados a dedo entre os 981 candidatos; as testemunhas foram criteriosamente escolhidas. Três líderes grevistas foram comprados pelo governo, conforme comprovou posteriormente a irmã de um deles (Waller).

A maior farsa judicial dos EUA

Em 20 de agosto, com o tribunal lotado, foi lido o veredicto: Spies, Fisher, Engel, Parsons, Lingg, Fielden e Schwab foram condenados à morte; Neebe pegou 15 anos de prisão. Pouco depois, em função da onda de protestos, Lingg, Fielden e Schwab tiveram suas penas reduzidas para prisão perpétua. Em 11 de novembro de 1887, na cadeia de Chicago, Spies, Fisher, Engel e Parsons foram enforcados. Um dia antes, Lingg morreu na cela em circunstâncias misteriosas; a polícia alegou “suicídio”. No mesmo dia, os cinco “'Mártires de Chicago” foram enterrados num cortejo que reuniu mais de 25 mil operários. Durante várias semanas, as casas proletárias da região exibiram flores vermelhas em sinal de luto e protesto.

Seis anos depois, o próprio governador de Illinois, John Altgeld, mandou reabrir o processo. O novo juiz concluiu que os enforcados não tinham cometido qualquer crime, “tinham sido vitimas inocentes de um erro judicial”. Fielden, Schwab e Neebe foram imediatamente soltos. A morte destes líderes operários não tinha sido em vão. Em 1º de Maio de 1890, o Congresso dos EUA regulamentou a jornada de oito horas diárias. Em homenagem aos seus heróis, em dezembro do mesmo ano, a AFL transformou o 1º de Maio em dia nacional de luta. Posteriormente, a central sindical, totalmente corrompida e apelegada, apagaria a data do seu calendário.

Em 1891, a Segunda Internacional dos Trabalhadores, que havia sido fundada dois anos antes e reunia organizações operárias e socialistas do mundo todo, decidiu em seu congresso de Bruxelas que “no dia 1º de Maio haverá demonstração única para os trabalhadores de todos os países, com caráter de afirmação de luta de classes e de reivindicação das oito horas de trabalho”. A partir do congresso, que teve a presença de 367 delegados de mais de 20 países, o Dia Internacional dos Trabalhadores passou a ser a principal referência no calendário de todos os que lutam contra a exploração capitalista.

1º de maio passa a ser 'Dia do Trabalhador e da Trabalhadora'

28 DE ABRIL DE 2009 - 17h22

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou por unanimidade, nesta terça-feira (10), projeto de lei (PLS 103/08) do senador Paulo Paim (PT-RS) que altera a denominação do ''Dia do Trabalho'', comemorado em 1º de maio. Paim afirma que essa data deve homenagear o trabalhador, e não o trabalho.

O texto original previa a alteração para ''Dia do Trabalhador'', mas o relator da proposta, senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), apresentou uma emenda para acrescentar a expressão ''e da trabalhadora'', mudando a nova denominação para ''Dia do trabalhador e da trabalhadora''.
Inácio Arruda afirmou que sua emenda - com a qual Paim concordou - teve o objetivo de destacar o papel das mulheres no processo de luta pelos direitos trabalhistas. A matéria foi aprovada pela comissão em decisão terminativa. Se não houver recurso para que haja apreciação em Plenário, a matéria será enviada diretamente à Câmara dos Deputados.

Em seu relatório, o Senador Inácio Arruda destacou o mérito da matéria ao enfatizar a condição do cidadão homenageado, o trabalhador e propôs emenda, acatada pela comissão, que incluiu as trabalhadoras na denominação da data. 'O fator mais relevante para justificar a instituição do feriado são as características das atividades pessoais desenvolvidas pelos trabalhadores e trabalhadoras, embora toda a sociedade interrompa, neste dia, seus afazeres para render homenagem àquele que é o grande responsável pelo progresso e pela criação de bens e serviços úteis ao bem-estar de todos', observou. O projeto será remetido à Câmara dos Deputados.
Fonte: Senado

sábado, 25 de abril de 2009

VITÓRIA DA CTB RN: UNIÃO RODOVIÁRIA É ELEITA COM MAIORIA DE 163 VOTOS

Em clima de emoção, presidente eleito fala aos presentes

CTB educação comemora



A vitória é dos trabalhadores


A Chapa 2 UNIÃO RODOVIÁRIA venceu as eleições para a direção do SINTRO/RN -Sindicato dos Rodoviários com 978 votos e maioria de 163 votos, 37,5%. A chapa 2 foi apoiada pela CTB e independentes.

A chapa 1 da CUT obteve 815 votos, 31,3 %. A chapa 3 dos independentes ficou com 229 votos, 8,8%. A chapa 4 da CONLUTAS teve 530 votos, 20,35%. Foram 15 votos nulos e 38 em branco.

Foram eleitos para Presidente Nastagnan Batista da Empresa Guanabara e vice Maria da Paz da Santa Maria.

A UNIÃO RODOVIÁRIA defende que a proxima prioridade seja a data base da categoria e não a sua utilização apenas como campanha eleitoreira como acontecia há 18 anos. É inaceitável num país democrático uma diretoria fingir que defende os trabalhadores e somente usar a categoria em benefíco próprio, diz o informativo Nº 03 da UNIÃO RODOVIÁRIA.

Para João oliveira, Presidente da CTB, a eleição da chapa 2 UNIÃO RODOVIÁRIA é uma vitória histórica que significou uma renovação para o Sindicato dos Rodoviários e para a o movimento sindical e social do Rio Grande do Norte. Amplia a união dos trabalhadores e trabalhadoras com vistas às lutas presentes e futuras em defesa de seus direitos.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Violência toma conta da apuração das eleições dos rodoviários

Companheiros(as),
Lamentamos as cenas que nosso olhos poderam ver na noite de ontem, na apuração dos votos da eleição dos Sindicato dos Rodoviários, após apurarem dezesseis urnas e observarem que a chapa 2 de oposição intitulada União Rodoviária estava vencendo a chapa 1 do Ex-vereador Júnior Rodoviário, que é a mais de 18 anos presidente do SINTRO e candidato a reeleição, foi armado o espetáculo de violência, e dessa vez quebraram a cabeça do apoiador da chapa 2 Paulo Raposão,com um murro de soqueira espelido pelo bruta monte, ou melhor por um animal do Sindicato da Categoria do Estado da Bahia, o Paulo Raposão foi atendido pelo SAMU, e horas depois retornou ao local, exemplo semelhante aconteceu na Assembleia de escolha da comissão eleitoral,no dia 6 de março, que eles perderam e não respeitaram o resultado legitimo da Assembleia, que nitidamente dava a vítória as oposições, com essa situação a comissão Eleitoral do pleito abandonou o processoe se retiram das dependências da instituição, só após várias tentativas de entendimento foi que resolveram suspender o processo, para que fosse iniciado hoje às 9h. O clima é muito tenso no local e pedimos o apoio de todos para garantirmos a lisura do processo....

Um forte e revolucionário abraço.
Atte.Moacir Soares Sec. de Imprensa da CTB-RN84 8865 0313

ELEIÇÕES DOS RODOVIÁRIOS: CHAPA DA CUT DÁ UM EXEMPLO ANTIDEMOCRÁTICO

As eleições do SINTRO/RN – Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Rio Grande do Norte no dia 23 de abril terminou com um mau exemplo para os trabalhadores.

O representante da chapa da CUT na apuração eleitoral provocou um tumulto com agressão física ao representante da chapa da CTB e foi preso. Os membros da chapa da CUT numa clara demonstração de oportunismo se aproveitaram da confusão criada para esse fim e se retiraram da apuração.

Com cerca de 50% das urnas apuradas a chapa da CTB estava com mais de cerca 150 votos na frente. Ao constatar a vitória da Chapa União Rodoviária utilizaram uma manobra cutista já conhecida de não aceitar a decisão democrática dos trabalhadores e inviabilizar o processo eleitoral.

A Chapa União Rodoviária tem como Presidente Nastagnan e vice Da Paz.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Alunos ficam sem aula mesmo após a suspensão da greve

Os governantes sempre combatem a greve, instrumento legítimo dos trabalhadores na busca de seus direitos, alegando que os únicos prejudicados são os alunos. Mas o descaso com a educação é generalizado. Faltam condições de trabalho, salário digno, carreira... e professores.

Os alunos de várias escolas estão sem aulas em algumas disciplinas por falta de professor. É o caso das escolas Atheneu e Alberto Torres, para citar exemplos.

Os concursados também não estão sendo chamados e denunciam que em suas vagas estão sendo colocados estagiários contratados por uma firma terceirizada, citando a Escola João Tibúrcio e Moreira Brandão em Goianinha.

terça-feira, 21 de abril de 2009

UBES DEFENDE FIM DO VESTIBULAR E UM SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO

A União Brasileira de Estudantes Secundaristas - UBES - lançou nota sobre a jornada nacional de lutas pelo fim do vestibular e por um sistema único e articulado de educação.

Segundo a nota, o modelo de ingresso à universidade no Brasil é injusto e privilegia a parcela da sociedade que tem acesso aos cursinhos pré-vestibular. Ao invés de preparar para a vida, estimula apenas a decorar fórmulas e macetes. Ficam de fora da universidade milhões de estudantes que não podem pagar cursinhos.

A UBES é contrária ao vestibular por considerar um modelo arcaico e entender que a universidade deve ser um espaço democrático acessível a todos.

Defende que o país deve investir na criação de um sistema nacional único e articulado de educação, destinando 10% do PIB para a educação, o que possibilita uma reforma geral na educação pública.

CAFÉ DA MANHÃ



O café da manhã com a imprensa programado na Semana em Defesa da Educação Pública foi suspenso pela direção cutista do Sinte.


Mas o coordenador geral do Sinte João Oliveira manteve um café da manhã singelo em consideração e respeito aos presentes.


A defesa da educação de qualidade, com valorização profissional e salários dignos deve se manter firme chova ou faça sol.


Na quinta-feira 23 de abril haverá reunião com representantes de escolas e gestores. Sexta-feira 24 de abril as escolas devem parar e participar de palestra às 15 horas no Sinte sobre a educação de qualidade.

sábado, 18 de abril de 2009

CTB QUER UNIÃO, RENOVAÇÃO E LUTA

João Oliveira: 18 de abril é um dia histórico e feliz

Plenária representativa

Socorro Freitas: partido é diferente de sindicato


Estudantes na luta da educação




Todos querem a vitória da democracia




A plenária da CTB educação ocorrida em 18 de abril defendeu união, renovação e luta para construir um sindicato voltado para a busca do ensino de qualidade e a valorização dos profissionais da educação com salários dignos, como prioridade do movimento dos trabalhadores em educação.


Foi avaliado que os professores e funcionários são categorias que vivem em constante luta por sobrevivência, condições de trabalho, democracia no interior da escola e na sociedade, salários justos... a forma como o sindicato conduz a luta e organização dos trabalhadores em educação pode atrasar e dificultar essa luta. O trabalho é a principal atividade do ser humano. Por isso, precisamos lutar por um sindicato que defenda com firmeza, autonomia e independência os direitos dos trabalhadores.


João Oliveira analisa que a gestão do Sinte 2006-2009 foi a pior da história. Tivemos poucas conquistas para a categoria. Assassinaram a democracia no sindicato. O congresso não foi realizado. A luta da CTB educação por campanhas salariais amplas, com a participação da sociedade e um trabalho social para a categoria foi negada. A coordenação da assembleia do dia 06 de abril decretou o fim da greve de forma unilateral.


O Brasil tem 180 milhões de habitantes e 48 milhões de estudantes. O número de analfabetos no Nordeste corresponde à população de Portugal. A educação tem um papel importante nesse contexto, diz Renier Luiz. "O sindicato representativo da educação tem mais responsabilidade ainda".


Nas eleições do Sinte 2009, a CTB buscará unidade com os que tem compromisso com um sindicalismo renovado, independente e com supremacia nos interesses principais da categoria e da educação.

COMISSÃO ELEITORAL REÚNE-SE PELA PRIMEIRA VEZ



A comissão eleitoral que coordenará e conduzirá as eleições do Sinte de 2009 realizou a primeira reunião nesta sexta 17 de abril.

Elegeu José Cherliton para presidente e Rosângela França para secretária da comissão.

Encaminhou a próxima reunião para quarta-feira dia 22 às 17h30 na sala de imprensa do Sinte. Planeja expor um mural com as ações, orientações e agenda das eleições.

Segundo o estatuto, também comporá a comissão um representante de cada chapa. Compete à comissão cumprir e fazer cumprir o Estatuto do Sinte, Baixar portarias e expedir documentos que garantam a celeridade e a lisura do processo eleitoral, organizar e zelar pelo material das eleições, comunicar o resultado da eleição e a data da posse.

PERCENTUAL DO PIB PARA A EDUCAÇÃO CRESCE NO BRASIL

O investimento público direto em educação em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) é de 4,6% no Brasil. Segundo o Ministério da Educação, o valor é o maior registrado na história do país e se aproxima do padrão de investimento dos países desenvolvidos - de 5%, de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O crescimento se concentra na educação básica, que reúne 3,9% do investimento. Na educação superior, o percentual se manteve em 0,7%. Os dados são do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e se referem ao ano de 2007 - medição mais recente. Em 2006, o mesmo tipo de investimento alcançou 4,4%. No ano anterior, havia sido 3,9%. Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, a meta é alcançar 5% em 2010. Haddad lembrou que a medição de 2007 contabilizou apenas o primeiro ano do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), quando o aporte foi de R$ 2 bilhões. Este ano, está em R$ 5 bilhões. Com o fim da Desvinculação de Recursos da União (DRU), se aprovada no Congresso, o valor do investimento proporcional ao PIB pode subir mais. PIB No cálculo do investimento público em educação relativo ao PIB não estão incluídas as despesas com aposentadorias e pensões, bolsas de estudo e financiamento estudantil. Os dados referem-se à destinação de recursos consolidada do governo federal, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. O Inep vai divulgar em breve as informações por estado. (G1)
FONTE: PÁGINA DA CNTE

Salários também precisam crescer

O crescimento do percentual de investimento do PIB em educação é importante fator de melhoria da qualidade da educação no país. Mas esse crescimento precisa possibilitar a melhoria salarial e valorização dos profissionais da educação.

A greve de 24 de abril, pela implementação do Piso Salarial Nacional deve ter como foco o acréscimo nos valores dos nossos salários. Pela Lei de proporcionalidade do Piso Salarial em relação a carga horária, os Governos não são obrigados a melhorar os salários da educação.

Foi o que aconteceu no RN. A categoria saiu de uma greve revoltada com uma proposta na qual a melhoria salarial é inexistente ou insignificante.

É inegável que o salário, aliado a outros fatores como condições de trabalho, formação, projeto político pedagógico, gestão democrática e outros é o caminho para alcançar a educação de qualidade. Não tem mistério. Falta decisão política.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

CNTE realiza Semana Nacional em Defesa da Educação Pública

PROGRAMAÇÃO LOCAL


Café Pedagógico com a Imprensa
Dia 20 abril, segunda, às 08h no Sinte


Atividades planejadas pela escola a partir de sugestão apresentada pelo Sinte

Dia 20 de abril, segunda à tarde e 22 de abril quarta


Reunião com Representantes de Escolas e diretores por turno
Dia 23 de abril, quarta, às 08h30 e 14h30 para avaliar a greve e discutir reposição de aulas

Greve Nacional Pela Imediata Implantação do Piso Salarial Nacional do Magistério
Dia 24 de abril parada nas escolas e palestra sobre A Qualidade da Educação Pública às 15 horas no Sinte.


CTB chama plenária dia 18 de abril

Os trabalhadores em educação da CTB realizam plenária com os professores, funcionários, especialistas, gestores e estudantes para construir UM MOVIMENTO EM DEFESA DE UM SINTE FORTE, RENOVADO, DEMOCRÁTICO, INDEPENDENTE E DE LUTAS.

Dia 18 de abril, sábado, de 08h30 às 13 horas na E. E. Alberto Torres.

A hora é agora!

A chapa 2 DEMOCRACIA, IMPARCIALIDADE E TRANSPARÊNCIA derrota a direção cutista



A assembléia para a escolha da comissão eleitoral que conduzirá as eleições 2009 do Sinte/RN foi realizada nesta quinta, 16 de junho.


A chapa 2 DEMOCRACIA, IMPARCIALIDADE E TRANSPARÊNCIA, representada pela CTB, CONLUTAS, aliados e principalmente independentes da base derrotou a direção cutista do Sinte com 215 votos. A chapa 1 obteve 211 votos, 2 brancos e 1 nulo, totalizando 429 votos.


A comissão eleitoral é composta por Tânia Maria, Sarkis Frnacisco, José Cherliton, Rosângela França, e Magna Regina. Amanhã, 17 de junho, haverá reunião da comissão às 14 horas no Sinte.




segunda-feira, 13 de abril de 2009

Assembléia escolherá comissão eleitoral

No próximo dia 16 de abril, quinta-feira às 08h30 haverá assembléia na E. E. Winston Churchill para escolha da comissão para conduzir o processo eleitoral para eleições da diretoria do Sinte.

O edital convocando as eleições do Sinte será publicado nos jornais e nas escolas. A eleição do Sinte está marcada para 17 de junho.

Precisamos de uma comissão democrática e transparente. Um sindicato forte, renovado, independente e combativo.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

MAIS ANIVERSÁRIO DE PÁSCOA

É o jovem Ítalo Rocha, 22 anos

da União da Juventude Socialista - UJS.

Feliz aniversário e feliz páscoa!!!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

ANIVERSÁRIO DE CARLA TATIANE

Carlinha, Neidimar e Rosália



Parabéns a Carla Tatiane pelo aniversário hoje, 09 de abril.

Carla é trabalhadora dos Correios e estudante do curso de direito.

Que tenha um aniversário muito feliz!

Comissão encerra gestão



Comemoração de encerramento da última reunião da

Comissão Permanente de Gestão do Plano de Carreira do

Magistério Público Municipal da gestão 2007-2009 em 08 de abril.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Prefeitura firma convênio com UNP e Kennedy para formar professores municipais

A Prefeitura de Natal, firmou convênio com a Universidade Potiguar (UnP), para proporcionar aos professores de ensino infantil e fundamental da rede municipal, que não tenham formação superior, curso de licenciatura em Pedagogia.

Serão oferecidas 80 vagas para professores da rede pública municipal de ensino. Um concurso vestibular ainda neste primeiro semestre de 2009, voltado exclusivamente para os professores de Natal. As aulas iniciam-se no segundo semestre deste ano, com duração de quatro anos.

Além da Universidade Potiguar, a Prefeitura firmou convênio com o Instituto de Educação Superior Presidente Kennedy, que oferecerá formação em Pedagogia, inicialmente para 60 professores, a partir do dia 27 de julho deste ano. Os cursos serão inteiramente financiados pela Prefeitura do Natal.

Análise da CNTE à Lei do PSPN

A presente avaliação, pari passu da lei que instituiu o piso salarial profissional nacional do magistério público na educação básica (Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008), refere-se a documento deliberado pelo Conselho Nacional de Entidades da CNTE, em 21/08/2008 (atualizado após decisão da cautelar da ADI 4167 - STF), e que expõe o ponto de vista dos educadores brasileiros frente aos comandos da referida lei.
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Fonte: Página da CNTE

segunda-feira, 6 de abril de 2009

CTB defende liberdade e autonomia sindical

Os trabalhadores em educação da CTB - Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil -
defendem liberdade e autonomia sindical.

Repudiam a atitude oportunista e agressiva de ataque ao PCdoB pela dirigente cutista do Sinte.

O PCdoB é um partido honrado e respeitado pela sociedade aos 87 anos de lutas em defesa de valorização dos trabalhadores e de um Brasil desenvolvido, democrático, soberano e socialmente justo. Está na CTB, na categoria da educação e dos trabalhadores em geral juntamente com outros partidos e uma numerosa parcela de independentes. Em respeito a essa pluralidade dos trabalhadores em educação não respondemos aos ataques desesperados ao PCdoB em várias assembléias por entender que a categoria não quer saber de partidarização da luta. Quer debater assuntos de seu interesse como melhoria salarial, respeito à carreira e valorização profissional.

"Queremos nossas entidades livres e independentes dos patrões, governos, credos religiosos e partidos políticos na definição dos seus objetivos e campanhas e na luta pela transformação social. É fundamental que o reconhecimento de nossas entidades venha da representatividade efetiva e da confiança nelas depositadas pela base e pelo conjunto da classe trabalhadora. Não abriremos mão de direitos ou conquistas sociais arrancadas com muitas lutas ao longo da história. Lutaremos sempre para ampliar nossos direitos e melhorar a qualidade de vida de todo o povo brasileiro".

São os princípios da CTB. Os trabalhadores podem e devem pertencer a um partido político representativo da classe trabalhadora. Mas não podem confundir o sindicato com um braço do partido político. A CTB se propõe a ser ampla e unitária, por isso é uma honra receber trabalhadores de todos os partidos e religiões ou independentes.

É preciso aprender a conviver democraticamente com as diferenças e as divergências, com respeito e tolerância. A educação é representativa de professores, gestores, funcionários e aposentados de diferentes partidos, sem-partido, diferentes religiões, cores, gêneros... Todos merecem respeito.

APROVADA AS NOVAS DIRETRIZES DA CARREIRA DO MAGISTÉRIO

O Conselho Nacional de Educação, por sua Câmara de Educação Básica, aprovou no dia de hoje, o Parecer e Projeto de Resolução que fixam as Novas Diretrizes Nacionais de Carreira e Remuneração dos Profissionais do Magistério da Educação Básica Pública.

O documento servirá de base para que os Sistemas de Ensino da União, dos Estados e dos Municípios elaborem suas respectivas leis do magistério até o dia 31 de dezembro deste ano.

As Novas Diretrizes elaboradas pelo CNE tratam da conceituação de magistério, das fontes de financiamento da sua remuneração, dos critérios de ingresso e progressão na carreira, das condições de trabalho e dos critérios de avaliação profissional.

A proposta vem sendo discutida há mais de um ano e foi submetida a três audiências públicas nacionais e dezenas de reuniões específicas.

O texto aprovado pelo CNE substitui a antiga Resolução nº. 03/97 e agora segue para homologação ministerial. Uma vez homologado, será publicada a Nova Resolução com efeito sobre todo o território nacional.

Cesar Callegari
Presidente da Câmara de Educação Básica do CNE
http://cesarcallegari.mkt9.com/registra_clique.php?id=H%7C22396027%7C9130%7C3099

ASSEMBLÉIA DECIDE PELA SUSPENSÃO DA GREVE EM VOTAÇÃO CONFUSA

Após 35 dias de paralisação, os professores e funcionários suspendem greve da rede estadual de ensino na assembléia deste dia 06 de abril.

O coordenador da mesa José Teixeira decretou o fim da greve e da assembléia de forma unilateral e desrespeitosa, após votação confusa e dividida na qual não ficou claro se a proposta vencedora foi a de suspensão ou de continuidade. Precisaria de contagem de votos, mas a votação não foi concluída com os votos de abstenção. Houve tulmulto e uma insastifação muito grande dos presentes que permaneceram no local.

A proposta do Governo é a mesma de Piso Salarial proporcional de R$ 712,00 no mês de agosto excluíndo os professores das letras G, H, I e J, os professores aposentados e os funcionários e uma letra para todos. A implantação da promoção horizontal de 3.331 professores e a vertical dos cerca de 7 mil para o mês de abril já estava anunciada desde o início da greve. É estranho que só agora seja analisada como "avanço significativo".

É preciso cotinuar a mobilização através de diálogo com pais e alunos e a luta por valorização profissional para construir uma escola pública de qualidade para os filhos dos trabalhadores.

sábado, 4 de abril de 2009

Caicó vota pela continuidade da greve

Reunidos em assembléia dia 03 de abril, às 14 horas, os trabalhadores em educação de Caicó votam em unanimidade pela continuidade da greve. Decidiram enviar uma caravana a Natal no dia 6 para fortalecer o movimento. Rechaçou a proposta excludente do Governo que benfecia apenas 4189 professores num universo de 19 mil e exclui aposentados e funcionários.

Os professoes do município de Timbaúba dos Batistas entraram em greve por que o Prefeito não está implementando o Piso de acordo com a carreira.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Professores planejam paralisação nacional para o dia 24 de abril

Da Agência Brasil

O presidente da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), Roberto Leão, afirmou hoje (3), durante reunião com representantes de sindicatos da categoria de todo o país, que os professores devem paralisar as atividades no dia 24 de abril. A categoria cruza os braços por 24 horas para exigir o cumprimento da lei que institui o piso do magistério no valor de R$ 950."Nosso indicativo é para o dia 24 de abril. A data não deve ser alterada porque foi uma sugestão dos estados", afirmou Leão.
Professores protestam pelo piso salarial
Docentes podem fazer greve nacional, diz senador
Entenda a lei número 11.738, que fixou o piso salarial de educadores

A lei foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em julho de 2008 e prevê que o piso nacional seja pago a todos os professores da rede pública para uma carga horária de 40 horas semanais, a partir de 2010.O aplicação da Lei se dará de forma progressiva. O primeiro reajuste seria em janeiro de 2009, entretanto alguns estados não o fizeram por considerar a lei inviável do ponto de vista orçamentário.Em outubro do ano passado, governadores de cinco estados entraram com uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a lei. A Adin questionava a denominação "vencimento básico", em vez de "piso salarial". O vencimento básico não contemplaria as gratificações, que passariam a ser recebidas com as horas extras, o que ultrapassaria o orçamento dos estados.O STF definiu, em dezembro, que o piso salarial entraria em vigor em janeiro e que o aumento do tempo de planejamento de aulas para um terço da carga horária de trabalho do professor, previsto em lei, ficaria suspenso até novo julgamento."Queremos que o Supremo julgue o mérito da ação o mais rápido possível. Os governos estaduais tiveram oportunidade de opinar durante a votação da lei no Congresso Nacional. É um absurdo que agora posicionem-se contra", destacou Roberto Leão.

Lisiane Wandscheer

PCdoB APRESENTA PROGRAMA DE FORMAÇÃO TEÓRICA E POLÍTICA



“A concepção de conhecimento e de trabalho intelectual deriva da clássica formulação de Marx de que o labor de interpretar o mundo está intrinsecamente relacionado à necessidade e à tarefa histórica de transformá-lo.”
Adalberto Monteiro


A sessão estadual do PCdoB/RN, através do Comitê Municipal de Natal, apresenta uma programação de cursos oferecidos a militantes, dirigentes, lideranças, filiados e amigos do Partido no I semestre de 2009.

Estão programados os cursos sobre o Estatuto e os Valores Comunistas de Hoje no dia 04 de abril de 08h30 às 13 horas, o Curso Básico em Vídeo para a área sindical dia18 de abril de 08h30 às 17 horas, o 2º curso do nível I – Noções sobre marxismo e leninismo – 1ª parte dias 25 e 26 de abril de 08h30 às 17 horas e o 2º curso do nível I – Noções sobre o marxismo e leninismo – 2ª parte dias 02 e 03 de maio de 08h3o ás 17 horas.

A Escola Nacional de Formação do PCdoB é o instrumento de formação teórica e política dos militantes e filiados do Partido Comunista do Brasil. O seu objetivo é construir a consciência socialista, a capacitação teórica, política e ideológica de militantes e quadros para adquirir clareza, determinação e conseqüência na luta contra o capitalismo e abrir caminho ao socialismo.
Elevar a qualidade do nível de intervenção dos comunistas para participar dos debates do 12º Congresso do PCdoB a ser realizado no II semestre de 2009 e enfrentar os desafios da luta social, política e ideológica nas diversas frentes de atuação partidária.

O Curso de nível I é composto pelo 1º Curso Básico em Vídeo – CBV e o 2º Curso Noções de Marxismo e Leninismo. Participar do CBV é pré-requisito para participar do 2º curso de nível I e do Curso de Nível II para quadros. O curso de nível I Trabalha com noções gerais, preparando os militantes para o estudo da sociedade e da luta por sua transformação, a partir das características da sociedade brasileira atual e de traços marcantes de sua história. Discute aspectos da exploração capitalista e de sua superação pelo socialismo. Apresenta as linhas gerais da concepção, da estruturação e dos desafios do PCdoB para a realização de seu projeto político, expresso no Programa Socialista.

O Curso de nível II Trabalha com conceitos básicos do marxismo-leninismo, preparando os militantes para o estudo da sociedade, particularmente a brasileira. Introduz elementos das três partes constitutivas do marxismo (a filosofia, a economia política e a teoria do socialismo) e das contribuições de Lênin, no campo teórico e na luta revolucionária. Desenvolve a compreensão sobre a tática, a estratégia, o programa e a política de organização do PCdoB.

Professores querem apressar julgamento do piso no STF

2 DE ABRIL DE 2009 - 16h06

Valdirene Berredo, professora de inglês do ensino médio em Valparaíso de Goiás, com 17 anos de profissão, recebe R$542,34 de salário. Ela, vestida com camiseta preta onde se lia “O Piso é lei. Faça valer. Eu não abro mão”, engrossava o grupo de manifestantes em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), na tarde desta quinta-feira (2), em Brasília. O ato faz parte de uma série de ações dos professores para exigir o julgamento do mérito da ação movida pelos governadores, considerados “Inimigos da educação e traidores da escola pública”, contra a lei do piso salarial.
Manifestantes usavam camisetas da campanha
A lei, aprovada pelo Congresso no ano passado, estabelecendo o piso salrial de R$950,00, foi questionada como inconstitucional por cinco governadores - Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Ceará.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e os sindicatos nos estados reuniram um grupo de cerca de 500 professores para o ato em frente ao Supremo. Com faixas, cartazes e vestidos com as camisetas pretas da campanha pelo piso salarial, eles lembravam que a luta pela implementação do piso salarial é a luta pelo ensino de qualidade.
Para Heleno Araújo, secretário de Assuntos Educacionais da CNTE, “nós só teremos uma escola de qualidade se valorizarmos e estimularmos os professores”, destaca. O piso beneficia aproximadamente 800 mil professores do ensino público infantil, fundamental e médio de escolas federais, estaduais e municipais.
Além dos estados que não cumprem a lei do piso, a categoria identifica outro problema nos estados que dizem seguir a nova lei: é que as vantagens pessoais são incorporadas ao vencimento básico para chegar ao mínimo de R$950. “Isso é um absurdo. A renda dos profissionais vai diminuir e muitos ganhos de carreira serão extintos se não tomarmos uma atitude”, diz o presidente da CNTE, Roberto Leão.
Após a manifestação, um grupo de representantes da CNTE e parlamentares foi recebido pelo Secretário Geral do Supremo, Luciano Felício Fuck, a quem entregaram o pedido que deve ser encaminhado ao presidente do Supremo, Gilmar Mendes, cobrando rapidez no julgamento do mérito da Ação contra a Lei do Piso.
Em dezembro, o STF considerou a lei do piso constitucional, mas suspendeu o parágrafo 4° do artigo 2°, que prevê a destinação de 1/3 da jornada semanal para atividades extraclasse. Os ministros decidiram que, a partir de 1° de janeiro de 2009, os professores não poderiam receber menos de R$950,00 como salário-base. Isso já deveria estar vigorando desde 1o de janeiro deste ano, mas não é o que vem acontecendo. Heleno Araújo diz que 17 estados não estão cumprindo com o vencimento inicial de R$950,00.
Também nesta quinta-feira pela manhã, os professores participaram de reunião conjunta com a Comissão de Educação da Câmara e a Frente Parlamentar em Defesa do Piso dos Professores para discutir a implementação do piso salarial. A coordenadora da Frente Parlamentar, deputada Fátima Bezerra (PT-RN), disse esperar que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue logo a ação e reverta a decisão de incluir as gratificações dos professores no cálculo do piso salarial da categoria.
Greve inevitável
Nesta sexta-feira (3), também em Brasília, o Conselho Nacional de Educação se reúne para decidir sobre a data da greve e o tempo que os professores ficarão de braços cruzados. A medida é vista como a única solução encontrada pela categoria frente ao desrespeito de estados e municípios com a nova lei do Piso.
O piso também será o centro das discussões da 10ª Semana Nacional de Educação que será realizada entre os dias 20 e 24 deste mês para debater assuntos relacionados à política educacional. Durante as conferências escolares, a comunidade escolar e a sociedade em geral se unem para apresentar propostas visando a construção de novas relações sociais na escola e de políticas públicas que garantam a plena cidadania.
O evento vai discutir ainda outros temas como a crise econômica mundial, gestão democrática, currículo, carreira, formação e valorização dos profissionais da educação, financiamento e fundeb e direito à educação pública. Todas as propostas apresentadas serão apreciadas durante a Conferência Nacional da Educação Básica, a ser promovida pelo MEC em abril do ano que vem, e nos processos de elaboração do novo Plano Nacional de Educação.

De Brasília Márcia Xavier

CNTE faz manifestação em frente ao STF pelo cumprimento da Lei do Piso

Mais de 700 educadores de todos os estados, convocados pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), se uniram, hoje, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, para exigir o cumprimento da lei 11.738/08 que institui o piso salarial nacional do magistério. O objetivo do ato foi pressionar o Supremo Tribunal Federal para agilizar o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4167), ajuizada em 2008 por cinco governadores que se manifestaram contra o piso.

Em dezembro do ano passado, o Supremo modificou dois artigos da lei que tratavam do conceito de piso e da jornada de trabalho dos professores, mas negou o pedido de liminar que suspendia o valor estabelecido de R$ 950 – decisão que deveria ser seguida até o julgamento do mérito da ação pela corte.

Hoje, durante o protesto, a CNTE expôs o manifesto com mais de 4 mil assinaturas, coletadas na internet, de trabalhadores e estudantes brasileiros que apoiam a lei do piso. Segundo o presidente da CNTE Roberto Leão, o objetivo é sensibilizar os ministros para que eles agilizem o julgamento do mérito da ADI. “A lei como foi aprovada no Congresso Nacional por unanimidade é um consenso, eles não podem ser contra isso”, diz.

Enquanto os educadores manifestavam, uma comissão se reunia com o secretário-geral do STF, Luciano Felício. Integrantes da Frente Parlamentar em Defesa do Piso dos Professores, da Comissão de Educação e Cultura, entre eles Fátima Bezerra (PT-RN), Carlos Abicalil (PT-MT), Iran Barbosa (PT-SE) e Gilmar Machado (PT-MG), e diretores da CNTE, pediram a publicação do acórdão da ADI 4167 e rapidez na votação do mérito. O secretário-geral não definiu uma data, mas disse que o acórdão será publicado em breve.

Amanhã, durante uma assembleia das entidades filiadas, a CNTE decide a data e a duração da greve nacional dos professores.

Fonte: Página da CNTE

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Proposta exclui aposentados e funcionários e a greve continua




A assembléia de 02 de abril votou pela continuidade da greve do Estado. A proposta da Governadora de antecipação de R$ 712,00 não trará acréscimo nos salários dos professores da ativa das letras G H, I e J, dos aposentados e dos funcionários de escola.

A Regional de Santa Cruz informou sobre a tendência de retorno às aulas, mesmo sem estrrutura nas escolas. Em Curais novos o fluxo de professores voltando às aulas está sendo grande. Caicó continua firme e forte na greve, mas cobrou a publicação da denúncia aprovada na assembléia passada. Em Angicos a sede continua com 100% de adesão. As cidades vizinhas estão parcialmente paradas. Em Mossoró houve reunião com os diretores de escolas que resolveram não enviar o ponto. Em assembléiaa categoria deliberou pela continuidade da greve, mas há notícias de retorno ao local de trabalho. Amanhã haverá assembléia. Em Ceará-Mirim o quadro na sede mantém-se em paralisação. Pedro Velho está com 60% de adesão.

Foi encaminhada uma nova assembléia para segunda-feira, 06 de abril às 14 horas no Churchill. Fazer uma nota denunciando a situação dos aposentados e funcionários. Um panelaço no dia 12 de maio por ocasião da comemoração de 30 anos da primeira greve dos trabalhadores em educação.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

GOVERNADORA PROPÕE ANTECIPAÇÃO DE R$ 712,00

A audiência com a Governadora e o Sinte ocorreu nesta quarta, 1º de abril, para buscar alternativas de avanço nas negociações.

Proposta apresentada pelo Governo do Estado:

PROPOSTA - Publicação e pagamento da promoção vertical
BENEFICIADOS - Todos os professores ativos requerentes;
PRAZO - Abril de 2009

PROPOSTA - Pagamento das promoções horizontais publicadas
BENEFICIADOS - 3.331 professores ativos e aposentados;
PRAZO - Abril de 2009

PROPOSTA - Promoção horizontal equivalente a 5% no salário
BENEFICIADOS - Todos os professores da ativa
PRAZO - Agosto de 2009


PROPOSTA - Antecipação do Piso de 2010 para 2009
BENEFICIADOS -4.189 professores ativos Agosto de 2009
PRAZO - Agosto de 2009

Não houve avanço em relação aos funcionários de escolas.