Maior desafio: a luta em defesa do piso salarial



Educação e desenvolvimento precisam ser prioridades de forma concreta

Tecendo a manhã
João Cabral de Melo Neto

Um galo sozinho não tece uma manhã:
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro; de um outro galo
que apanhe o grito que um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que amanha, desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.
E se encorpando em tela, entre todos,
se erguendo tenda, onde entrem todos,
se entretendo para todos, no toldo
(a manhã), que plana livre de armação.
A manhã, toldo de um tecido tão aéreo
que, tecido, ele eleva por si: luz do balão.


quinta-feira, 30 de abril de 2009

Centrais se unem no 1º de maio

A Nova Central, Conlutas, Intersindical e CTB, realizam 1º de maio unificado com o MST e outras entidades representativas dos movimentos populares.

A programação está prevista para a Zona Norte com concentração às 8 horas no Hospital Santa Catarina e mais tarde ato político cultural ao lado do Nordestão.

A luta pela redução da jornada de trabalho marcou os embates históricos do 1º de maio no mundo inteiro.

Os trabalhadores em educação lutam no Brasil por um Piso Salarial digno. O valor do Piso Salarial aprovado no Congresso Nacional é vinculado à jornada de 40 horas semanais, o que rebaixa o Piso das jornadas de 30 e 20 horas para pouco mais do salário mínimo. O Piso de 20 horas é R$ 475,00 e 30 horas R$ 712,00.

Essa política salarial adotada mantém o rebaixamento salarial e a desvalorização dos profissionais da educação.

Mais uma vez na história a redução da jornada de trabalho é uma reivindicação central na luta dos trabalhadores.

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