O 10º Encontro se realizou em meio a uma grave crise do capitalismo, tema que freqüentou o conjunto das intervenções. Elas ressaltaram, como ponto comum, a natureza estrutural e sistêmica da crise, fenômeno próprio do desenvolvimento capitalista, que foi intensificado pela financeirização neoliberal que marcou o capitalismo nas últimas décadas. A crise atual demonstra a completa falência e o colapso do neoliberalismo. Mas não representa o fim automático do capitalismo; ao contrário, as burguesias dos países centrais tratam de pôr em marcha uma operação de “salvação” do capitalismo. Tais medidas não darão um rumo virtuoso ao sistema; pelo contrário, visam fazer com que os trabalhadores paguem novamente a conta da crise. A crise do capitalismo deita por terra a proclamação do capital, de que a contra-revolução de 1989-1991 seria definitiva e irreversível. Ela expressa e patenteia os limites desse sistema social e a necessidade de sua superação revolucionária. Sobre a questão da crise do capitalismo, os 65 partidos lançaram a Proclamação de São Paulo que aponta que o socialismo é a alternativa. Muitos partidos destacaram, como fato positivo, a crescente contestação à hegemonia norte-americana sobre o planeta, e que o mundo ingressa numa etapa de fortalecimento da luta antiimperialista, pela independência, desenvolvimento e progresso social dos povos e das nações. Nesse sentido, alguns Partidos destacaram a importância do surgimento de novas coalizões de países em desenvolvimentos, tais como, por exemplo, o IBAS, fórum trilateral que reúne Índia, Brasil e África do Sul e as reuniões regulares dos BRIC’s (Brasil, Rússia, Índia e China), como expressões de uma revigorada unidade sul-sul.
Para os Partidos Comunistas e Operários, a crise reforça a necessidade de pôr em primeiro plano a transição ao socialismo, e de intensificar a luta de idéias junto ao povo, num momento em que os limites do capitalismo vêm à luz.
Do Portal Vermelho
Palavra de poeta: Vinícius de Moraes
Há 7 horas
2 comentários:
O texto a seguir é a "cereja do bolo". Trata-se de uma das inúmeras mensagens que recebemos sobre o esquema de corrupção nas escolas estaduais de Araraquara, SP. História veeeelha e muito, muito suja! A mensagem é assinada e o conteúdo é público, pois a denunciante sofreu processo, no entanto preservamos seu nome, como sempre fazemos quando percebemos que a corda vai arrebentar do lado mais fraco.
Vamos lá:
O esquema consistia no seguinte: a verba chegava às escolas e a dirigente de ensino, Sandra Rossato, na certeza da impunidade, mandava pegar notas fiscais frias, fazer a prestação de contas e repassar uma quantia em dinheiro para ela. E ninguém denunciava. Eu sou diretora de escola afastada porque me cansei desse esquema, fiquei completamente exausta, comecei a falar "não" e quem falava "não" para ela ia para o cativeiro, ou seja, ficava afastado até à exoneração. Antes de mim dois foram exonerados pelos mesmos motivos, mas os dois fecharam o bico, não denunciaram.Quando me removi para uma outra escola, a dirigente e os supervisores acabaram com a minha reputação, mandaram os alunos fazer quebra-quebra e manifestações contra mim, juntaram-se aos professores que participavam do esquema e tinham regalias na escola, ou seja, não davam aulas, havia no período noturno alunos-fantasmas, classes inexistentes e mesmo assim recebiam por essas aulas. No papel era uma coisa e na real uma outra bem diferente. A escola estava completamente esvaziada e a assistente de planejamento era obrigada a fazer o quadro com informações montadas, fictícias. Houve um escândalo, abafado pela secretaria da educação, e a dirigente se aposentou como supervisora de ensino, respondendo hoje ao processo nº 95/2006 na 3ª unidade processante, mas ela possui forte proteção política e ameaça todos que se atrevem a atravessar seu caminho. Teve o envolvimento de um escritório de contabilidade que fornecia os talões de notas frias, uma funcionária desse escritório foi atropelada em um suposto acidente, ela estava de moto e o motorista fugiu. A funcionária, de apenas 24 anos, sabia demais e pagou com a morte.Outra funcionária está ameaçada de morte e tem muito medo.Lutamos agora para que a dirigente, com toda a sua influencia política, não saia isenta, livre, impune, que ela seja responsabilizada por seus atos pensados,muito bem planejados, pois durou 10 anos.O esquema é enorme, até a FDE é suspeita, pois só apurou 22 escolas e só diretores foram processados, nenhum supervisor, sendo que todos eram coniventes e paus mandados da dirigente. A FDE fez uma média e encerrou a apuração alegando dificuldades de checar todos os diretores de escola.Os supervisores de ensino sabiam do esquema e obedeciam à dirigente quando ela ordenava que desse cabo de um diretor, difamando-o na cidade como ladrão e corrupto, ordenando o fim da carreira e orquestrando sua exoneração.Muito dinheiro da educação foi para o bolso de muita gente, tem que ser devolvido e os culpados punidos. Não é possível que só prejudiquem os pequenos, os mais fracos, como sempre foi.
Qual o seu palpite para o fim dessa história?...
A propósito: algum paralelo com a EE Amadeu Amaral, outra escola "esvaziada" onde foi promovido um quebra-quebra?...
O texto a seguir é a "cereja do bolo". Trata-se de uma das inúmeras mensagens que recebemos sobre o esquema de corrupção nas escolas estaduais de Araraquara, SP. História veeeelha e muito, muito suja! A mensagem é assinada e o conteúdo é público, pois a denunciante sofreu processo, no entanto preservamos seu nome, como sempre fazemos quando percebemos que a corda vai arrebentar do lado mais fraco.
Vamos lá:
O esquema consistia no seguinte: a verba chegava às escolas e a dirigente de ensino, Sandra Rossato, na certeza da impunidade, mandava pegar notas fiscais frias, fazer a prestação de contas e repassar uma quantia em dinheiro para ela. E ninguém denunciava. Eu sou diretora de escola afastada porque me cansei desse esquema, fiquei completamente exausta, comecei a falar "não" e quem falava "não" para ela ia para o cativeiro, ou seja, ficava afastado até à exoneração. Antes de mim dois foram exonerados pelos mesmos motivos, mas os dois fecharam o bico, não denunciaram.Quando me removi para uma outra escola, a dirigente e os supervisores acabaram com a minha reputação, mandaram os alunos fazer quebra-quebra e manifestações contra mim, juntaram-se aos professores que participavam do esquema e tinham regalias na escola, ou seja, não davam aulas, havia no período noturno alunos-fantasmas, classes inexistentes e mesmo assim recebiam por essas aulas. No papel era uma coisa e na real uma outra bem diferente. A escola estava completamente esvaziada e a assistente de planejamento era obrigada a fazer o quadro com informações montadas, fictícias. Houve um escândalo, abafado pela secretaria da educação, e a dirigente se aposentou como supervisora de ensino, respondendo hoje ao processo nº 95/2006 na 3ª unidade processante, mas ela possui forte proteção política e ameaça todos que se atrevem a atravessar seu caminho. Teve o envolvimento de um escritório de contabilidade que fornecia os talões de notas frias, uma funcionária desse escritório foi atropelada em um suposto acidente, ela estava de moto e o motorista fugiu. A funcionária, de apenas 24 anos, sabia demais e pagou com a morte.Outra funcionária está ameaçada de morte e tem muito medo.Lutamos agora para que a dirigente, com toda a sua influencia política, não saia isenta, livre, impune, que ela seja responsabilizada por seus atos pensados,muito bem planejados, pois durou 10 anos.O esquema é enorme, até a FDE é suspeita, pois só apurou 22 escolas e só diretores foram processados, nenhum supervisor, sendo que todos eram coniventes e paus mandados da dirigente. A FDE fez uma média e encerrou a apuração alegando dificuldades de checar todos os diretores de escola.Os supervisores de ensino sabiam do esquema e obedeciam à dirigente quando ela ordenava que desse cabo de um diretor, difamando-o na cidade como ladrão e corrupto, ordenando o fim da carreira e orquestrando sua exoneração.Muito dinheiro da educação foi para o bolso de muita gente, tem que ser devolvido e os culpados punidos. Não é possível que só prejudiquem os pequenos, os mais fracos, como sempre foi.
Qual o seu palpite para o fim dessa história?...
A propósito: algum paralelo com a EE Amadeu Amaral, outra escola "esvaziada" onde foi promovido um quebra-quebra?...
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